Monday, July 10, 2017

DO QUE PRECISAR...

    
     
      Assistindo a um Roda Viva (TV Cultura) com Nélida Piñon em que ela falava sobre feminismo, percebi algo muito complicado. As pessoas quando falam desses "novos" movimentos (feminismo, antirracismo, anti-homofobia etc) acabam analisando situações do passado sob as lentes que usam atualmente. Ser capaz de fazer uma análise culturalmente imersa de um movimento, de uma obra de arte, ou até mesmo de um comportamento é uma das coisas mais difíceis que existe, já que na maioria das vezes cremos que o nosso ponto de vista é o mais adequado e usamos de nossos filtros para realizar nossos julgamentos e críticas.

     Nélida Piñon estava fazendo exatamente o contrário disso, ela estava analisando o quão revolucionário era o comportamento de determinadas mulheres por optarem ler essa revista feminina e não aquela. Ela estava demonstrando que apesar de as grandes frentes revolucionárias serem importantes, é a escolha da maioria, daquelas pessoas que não têm a possibilidade de gritar, que faz com que determinada circunstância ganhe força. Muitas vezes ao assistirmos a um filme de época esperamos encontrar nele um comportamento que se encaixe com o filtro que temos atualmente sobre determinado assunto, em vez de analisarmos que determinados comportamentos ao serem apresentados revelam uma força muito maior dentro do contexto.

      Talvez por vivermos na época em que os super-heróis tomaram as telas, esperamos que as atitudes mesmo dos menores sejam cercadas de uma trilha sonora rebombante, quando muitas vezes os maiores heróis viveram na persistência da santidade de um sorriso. Saber o que fazer e quando fazer pode ser tão importante quanto encarar os supostos homens maus.

Um filme que ilustra isso é A Tale of Samurai Cooking (2013). Segue abaixo o link para os que quiserem assistir.

http://kissasian.com/G/795555?l=http%3a%2f%2fkissasian.com%2fDrama%2fA-Tale-Of-Samurai-Cooking-A-True-Love-Story

(Referência da imagem: https://judebfood.files.wordpress.com/2015/06/haru-y.jpg?w=1092)

Wednesday, November 09, 2011

TROUBLES IN H(E)AVEN

It is amazing how things are weird sometimes. I just can't understand how small things can get so big in so little time. You are not here... And I miss you. I miss your voice, that now I con only imagine. I miss your eyes' shining, and I can only see it on pictures. I miss your touch, and it is less than 24 hours since we last talked. So little time... So much trouble. I can't imagine what is going on. I can't say I understand all your life. I can't stay where you want me to stay. Actually, I think it is my fear talking that I am only real to you when you are thinking of me. But you are as real to me as the water that takes my thirst away. It is so unfair!!! The sun is shining. It is hot and bright... My heart is bitting. It is strong and brave... My I am weak, and I need to hide, sometimes too, and you are my haven. Protection to the cold nights that will come. Voice to the silent opression that arrives. My eyes, my skin, my mouth... My feet, my hands, my shield... Just be here with me and there will be troubles no more... Nevermore!!!

Friday, October 21, 2011

IMAGINARY FRIEND

I can talk to you. I can hear you. And sometimes I really think I must be crazy because of that. I know some of the things you like. I do know some of the things that you hate. I know you have just broken up with your girlfriend and that it was harsh but not as painful as you first thought would be... Because you had a friendly hand to hold and a warm embrace to cuddle.
I know about the glass of wine that you like to drink when you arrive home very, very late after shooting during a long time. I know how you sleep and how you like to be seriously crazy. I know that your days and nights some times mix up and that you have a quick snack.
I know the colour of your eyes and the sound of your voice. I know you touch my cheeks while I am sleeping, probably just to be sure that you are able to do that.
I know that not being able to present me to your family and your friends frustates you, just as not being able to take me to long walks on the park. It frustates me too, do not worry.
Just remember that I am playing the same game you are. I am here, far far away, just waiting for your presence. I like our nights together, our days talking, you watching me dancing. I like your hugs and the sad gleam in your eyes when I say that you must go. I like our butterfly kisses.
Just remember me and everything will be okay. Just let your heart and mine go on together and they will lead our presences and our matter.
One day I will really touch you.
You will really see me and be astonished when find out that I am real.
But by now, honey, my love, we are just imaginary.
Imaginary friends with a imaginary song.

Thursday, September 29, 2011

Todas as paredes se fecham sobre mim...
Os sonhos aos poucos vão desvanecendo e sumindo por entre as frestas do tempo.
Meu caminho se parece com o seu.
Meu espaço se confunde com o seu.
Meu tempo se funde com o seu.
Meu sonho... ah meu sonho... que ele se dê no tempo certo.
Quero um carro de mola...
Quero uma bicicleta de bola.
Quero um pião na vitrola... e gira, e gira, e gira, e gira... Eternamente.
A infância nunca termina de verdade, se a criança dentro de você insistir em permanecer.
Trancada no quarto do espírito, olhando pela janela, um dia volta a aparecer.
Distinguir o certo do errado... É pra isso que serve o crescer.
Mas aí, a gente começa tudo de novo...
Fazer o quê?

Monday, September 05, 2011

CABELOS!!!

Agora já sabemos de onde a River herdou seus cabelos... :)

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Wednesday, August 17, 2011

TIME OF DREAMS

"What if we had ideas that could think for themselves?
What if one day our dreams no longer needed us?
When these things have come to be true, the time will be upon us...
The time of angels."
Mad Man Diary, River Song words, The Time of Angels
As escolhas são sempre muito maiores do que a gente imagina. O que se faz agora modifica toda a realidade futura. Os nossos sonhos, porém, não têm vida própria. Eles dependem de nós para existir.
Mas e se não fosse assim? E se eles se existissem sozinhos e não precisassem de nós? O que teríamos que fazer para recuperar o controle sobre nós mesmos? Quem nos tornaríamos se eles voltassem para nos visitar?
Seríamos guerreiros?
Seríamos fugitivos?
Seríamos sequestradores?
Seríamos enganadores? Um mago? Um bruxo? Um deus?
Seríamos um conto de fadas?
Seríamos criações dos sonhos de nós mesmos.

Saturday, March 26, 2011

VEM NÃO VEM

Quando parti, achei que tinha deixado pra trás. Quando segurei minhas lágrimas, achei que não iriam mais vir. Quando não quis, achei que era melhor assim. Me vi livre. Me achei segura. Estava errada. Vejo-lhe em cada rosto, e as músicas não me deixam esquecer. O som me traz de volta o brilho verde de seus olhos. Queria MESMO esquecer...